O amor é uma caixa vazia
Que não se sabe bem
A razão de se guardar,
Pois, pode se encher de alegria,
De tristeza ou mesmo de ar.
O amor é uma caixa vazia
Cuja tampa não se sabe
Onde está,
Porém, onde se coloca a esperança
Que, como o tempo, se pode fechar.
A caixa talvez seja uma alegoria,
Uma simulação chinesa
De que, na verdade, se é a presa
E, muitas vezes, também o caçador
Do que é sempre um prazer e uma dor.