Encontro quase Perfeito
Fotografia & Poesia na medida certa
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
o dom de pintar
Bem que quis entender, a gravura,
ò criatura de Deus,
Mas, devo dizer, que se um moinho
aos olhos me parece,
antes de ser Dom Quixote
faço uma prece,
a quem sabe tão bem pintar
que os olhos chega a enganar
e, com duas ou três pinceladas,
cria um mundo do nada
e nos faz ter a ilusão
de que as coisas não são
como são.
o destino dos peixes e peixinhos
Nem todos os peixinhos são iguais
pensava um japonês lá em Xangai-
sonhando em pescar no Havaí.
Nem de peixe me ocupava por aqui
e meu sonho de consumo é ir pra Grécia
quebrar pratos e dançar ao anoitecer.
Mas, ao receber um peixinho de você,
tão fofinho de xadrez vermelho,
me convenci de que a vida é um espelho
que se compraz em nos desentender.
Nós somos os peixinhos
mais unidos que há,
que insistimos em nos desencontrar,
no mesmo aquário
sem nos perceber.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
O sonho é a vida
domingo, 25 de setembro de 2011
Formas de ver
domingo, 5 de junho de 2011
desautoria
Muitas vezes penso
Que é na fotografia
É que esta a poesia
E me pergunto se não é minha.
Porém, alguém vem e diz
Que a poesia faz sentido
Por ser tão plenamente tua
E, se é minha, duvido.
E assim, muitas vezes,
Só sei que a poesia
Que colocas nas palavras
Vira fotos e as fotos, poesia.
E me choco
Ao constatar que tudo é nosso,
Mas, não nos pertence,
Só os outros
É que podem dizer,
Na medida certa,
O que é de mim ou de você.
domingo, 10 de abril de 2011
Canção do pequeno detalhe
Todo fim de tarde
Cheio de esperança
Meu coração avança
Até a beira do mar
Na inútil esperança
De te encontrar.
E só encontro
O banco solitário
E a luminária tão apagada
Quanto tua lembrança
Vai ficando
Enquanto saudoso de teu amor
Vou definhando.
A beleza do por do sol
Ainda é a mesma.
As águas e a tranqüilidade
Do lugar
Parecem um convite para amar.
Tudo tão perfeito e maravilhoso
Que é muito mais doloroso
Constatar que não estais aqui.
E, como louco, me ponho a rir
De que teria tudo para ser feliz,
Mas, por ironia,
Nada disto importa
Sem a tua companhia.
É vejo que tudo nada vale
Só por este pequeno detalhe!
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O sumo dos contrastes
Na mão de pedra da divindade
As obras do homem
Parecem que invadem a santidade,
Mas, não, elas enfeitam as pedras
E, de fato, rosas são,
Coloridas e formosas
Por darem vida à pedra
E, como artefatos do trabalho,
Se multiplicam ao olhar
De quem sabe
Que só a fé pode nos salvar.
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