Entre eu e mim, há vastidões sem fim Para navegar entre sonhos desfeitos. Descem pelo tempo as bolhas das ilusões Que espoucam sem cessar as esperanças E nesta correnteza em que o barco despenca Só recebo cinzas no final das danças. Agora sobre a existência que contemplo Percebo só como virtude a tolerância Ao abandono da felicidade e da beleza. Oh! Meu Deus, como a vida me parece vã Como uma pena errante que flutua ao vento E cai, em qualquer canto, sem ruído ou lamento Sem se importar com o hoje ou o amanhã.
domingo, 31 de agosto de 2008
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10 comentários:
Um beijinho... de aquém-mar!
Uma grande abraço pr avc Vieira...um poeta completo...que muito nos honra com sua visita...oa nosso humilde Encontro!!!
Entre todos as imensidões de azuis, inacreditáveis sabores...
Bela imagem comungando com poesia.
lindo dia,
beijos
Marcinha: sua visita e suas palavras nos enchem de alegria!!!
Beijos bem carinhosos queridinha!
"entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação de meus desejos afligidos".
Lindo não? É de Cecília Meireles. Acho que ela te plagiou...
Olá... cá estou retribuindo tua visita (volte sempre!!)
"Entre eu e mim, há vastidões sem fim Para navegar entre sonhos desfeitos..."
A junção de palavras, o sentimento q elas ecoam me fascina!!
Beijos!
Ana : as palavras são do Silvio...as fotografias minhas..e o plágio permitido qdo a vontade é de fantasiar através da poresia!!
Bjus e obrigada pelo carinho da visita que eu retribuiremos em breve,ok?
Laura: adorei td por lá..e adoramos ver-te por cá...Sionta-se em casa...sempre!!
Bjus mil!!
Lia querida: lamento informá-la, mas plágio é crime. A pena para quem for pego vai de três meses
a um ano de prisão ou multa por apropriação indevida de textos. Convém repensar a vontade de fantasiar, Desculpe.
Ana:Digo o plágio no sentido poético...imitar através da fantasia...sons conhecidos..que acabam s e tornando inéditos...onde a pena não vai além dos sonhos!
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