Zombas de meus versos, ò musa insatisfeita,
Sei que não são nenhuma prece
E nenhum deles sei que te merecem
Como frutos ruins que não te apetecem.
Sei que me falta o grande gênio
E que, para cantar tua beleza,
Só os meus anos é que amadurecem
E não melhoram os versos nem a destreza.
Sei que as imagens só te desfiguram
Pela falta de grandeza e a rima impura
Que não fazem jus à nobreza da figura
Que melhores coisas, certamente, inspiras,
Mas, não zombes assim de minha pobre lira
Que somente quis cultuar a soberana
Cujo orgulho, qual a beleza passa,
E quis apenas perpetuar tua graça
Nuns pobres versos ricos de carinho
Que, como eu, só peço um cantinho
Onde possa, do meu jeitinho, te glorificar...
12 comentários:
Lindo poema
Vim desejar-lhe um ano de muita inspiração paz e realizações!
bjus
Santinha: obrigada e td de melhor pra vc tbém.Muita paz em 2010.
bonitos versos
Quanto tempo, neh? Voltarei mais. Eh que o tempo anda curto mesmo. Obrigada pelo alo e pelo carinho! Beijos.
Obrigada Chinfra...e volte muito amis vezes!!!
Abraços mil!!!
Andrea N.: amiga de longa data...que agora veio prestigiar o meu Encontro...que felicidade pra nós!!!
Abraços carinhosos querida.
será que quem zomba dos nossos versos nos merece? rs* ;]
fofo o poema!
beijocas, honey
MM.
Querida amiga Monica...vc nos honra com sua visita...sempre!!
bjins mil!!!
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Eu não sei se tu és mulher,
menino ou quase homem. Não
sei se és da Velha Vila ou do
Porto que envelheceu, mas sei
que sentado tu estavas e a
minha espera. Talvez, sobre um
fogão que arde em brasa haja
um bule de café coado. Um
prato de bolo assalmonado,
queijo e leite frescos, biscoitos
amanteigados. Vim sem promessa ou
rodeio. Vim de graça, em paz,
distribuindo abraços, buscando
beijo. Sem a preocupação da
etnia, do sexo ou da riqueza.
Vim sorrindo, feliz da vida sem
pensar na sorte do hoje ou no
futuro que nos arrodeia.
silvioafonso.
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Silvio: obrigada por essa honrosa visita ao nosso Encontro...Abraços literários pra ti.
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Vejo-me envolto em apostilas e
livros. Dicionários de línguas que
nem sei. Colunas de jornal,
textos e prosas e por que não
versos? Desfiando conta a conta,
como rosas, num duvidoso mal me
quer.
silvioafonso.
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silvio: obrigada por enriquecer o nosso epaço.
Abraços carinhosos pr ati.
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