Cotidiano
Esta mania de fazeres tudo igual
De uma forma assim completamente diferente
É como a alegria
Que em pleno o carnaval
Introduz uma névoa de dor tão lentamente
Que no açúcar põe um sabor de sal.
Poderia insistir que não fizesses
O que fazes sempre assim tão docemente,
Porém pressinto que se fosses diferente
Mesmo assim farias tudo sempre igual.
E, na verdade, tu és tão criativa
Que tudo igual parece diferente
E já não te vejo como via antigamente
Quando a cor parecia em ti tão viva
Sem essas sombras, às vezes tão, sutis...
Que põe em equações o xis.
Tu te repetes e, no entanto outra és.
Tu te repetes e outra tu não és.
Tu te repetes e neste repetir se inova
És como a vida: a mesma e sempre nova!
8 comentários:
Olá, amigos! Amei os corações!
Abraço, daqui de Portugal.
FM
Já agora: tenho tentado colocar o vosso link mas não me recordo do html. Podem dizer-me como colocaram o meu labirinto? Façam, por favor, copy past da referência.
Obrigado!
FM
Passei, gostei e adorei.
Votos de um Domingo muito feliz.
Bjs Zita
Já resolvi a coisa, obrigado na mesma, amigos!
Bom fim-de-semana!
Há coisa mais bela que esse cotidiano?
Eu leio e voz alta e quase canto, de tão lindo.
Dsculpem-me ambos os Poetas, mas fico boba com vocês.
Adoro-os a ambos e a tudo que escrevem.
beijos
Mesmo na repetição há sempre a presença do novo, porque não existe um momento igual ao outro. Beijos da Ursa! :))
Um beijo, queridos Silvio e Lia !
A mesma vida: a ferida permanente!
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