terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sem despedidas II





Estas cadeiras assim vazias
Estas cadeiras tão bem dispostas
São como se fossem meras amostras
Da minha alma também tão vazia.
Até penso que das prateleiras
Devem pender minhas melancolias
E que a flor solitária lá no vaso
Deve ser de imitação somente
Afinal sem você nem por acaso
Pode ter vida em tal ambiente.

12 comentários:

Rose disse...

Que lindo poema... que lindo tanto amor que sem a presença do amor, nem pode haver vida...

abraços

rose

Yvonne disse...

Lindo poema. Cadeira vazia pode dizer muita coisa. Beijocas

vieira calado disse...

Moderno, bem escrito, dentro do que se impõe.
Boa noite

Luciana Castelo Branco disse...

Adorei o espaço...
fiquei com gosto de quero mais, já que estou quase sem acesso a net.
Virei sempre aqui.
Vou te linkar tb no meu tá?
beijos

Anônimo disse...

Uma cadeira vazia assim como um coração vazio é sempre um convite.
Alguém que senta, alguém que entra.
Lindo!!!

http://andandoeuvi.blogspot.com/ disse...

Que lindo!!!
"Sem vc nem por acaso pode ter vida no ambiente..."

Lindo lindo lindo!!!

Obrigada pela visita gotei muito do seu blog tbm!

GRande beijo

david santos disse...

Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?

TEMPO SEM VENTO

Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.

Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.

Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!

. fina flor . disse...

cadeiras vazias são tão simbólicas, né?

bela escolha de metáfora.

beijos e boa semana, doce

MM.

Saramar disse...

É triste quando o amor se vai.
Tão triste quanto essa flor de imitação.
Tudo morto, tudo triste!

O poema, porém, é vivo e dói, como carne cortada. É belo em sua dor.

beijos

Nilson Barcelli disse...

Lia, o meu link já está aqui...
Ou foi vc que o colocou agorinha mesmo...
Uma das cadeiras vazias era para mim, já me sentei.
Excelente poema. Os de baixo também.

Beijinhos

Anônimo disse...

boa tarde. encontrei o vosso link no sitemetter. agradeço a visita e o link. retribuio se o vosso blog continuar. imagens e palavras de mãos dadas. sempre. felicidades.

Lorêny Portugal disse...

peguei esta fotos das cadeira em um blog de um amigo distante...

as fotos são dele!




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O encontro da Imagem com a Palavra.

Minha foto
A fotografia interagindo com a poesia...num encontro triunfal.