quarta-feira, 28 de maio de 2008

SEM RETORNO (Ou A vida não é vasilhame)



Há entre nós a sombra, a inevitável sombra de um tempo que não voltou. Como um cálice partido a magia que havia, agora recomposta, mostra os pedaços e tudo parece sem o mesmo brilho sem a mesma cor até mesmo o amor. Pode-se dizer, como recurso, que, afinal, o que vale é o líquido. Pode ser... Mas, infelizmente, mesmo o sabor, pode crer, foi perdido ou é mesmo a língua que não sente mais o sabor antigo. Nem o maio é o mesmo. Nem eu, nem você, nem o amor, nem o prazer. E, no entanto, era tudo que queria ter.

6 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Sem amor, tudo muda de cor...

Bfs, beijinhos.

Kiara Guedes disse...

ser feliz e se dar conta de que o está sendo...
Bjs

Rubens da Cunha disse...

concordo inteiramente e poeticamente

abraços

Lia Noronha disse...

Nilson: realmente..o amor é um elemento mais do que fundamental...pra todas as alquimias!
Abraços mil!!

Lia Noronha disse...

Ki: vc sabe muito bem do que fala...tem magia nas palavras...lá no seu blog...que sempre nos encanta!
Abraços carinhosos.

Lia Noronha disse...

Rubens: suas palavras nos enobrecem...obrigada.




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O encontro da Imagem com a Palavra.

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A fotografia interagindo com a poesia...num encontro triunfal.