quinta-feira, 1 de maio de 2008

O Princípio do Caos




Tentei enfeitar teu corpo de rosas
E, no entanto, as estrelas

Pareciam te cercar
E o sol no teu umbigo a bailar
Me prometiam que o
Céu ia dançar
A dança sobrenatural do amor.
O teu perfume, os teus cabelos .
Se misturaram com o ar
E a linha do horizonte.
Nem sabia mais distinguir.
Vales de montes, saliva de chuva, seios de luas.
Tudo, tudo Era somente a carne tua.
E uma explosão de mundos e desejos .
Para fugir dos teus perigos
.
Me afundei
desatento na confusão que se fez .
De todos os elementos materiais .
E nunca mais tive abrigo nem paz .
Sempre querendo mais…


4 comentários:

Clecia disse...

Oi! Tudo bem? Passando para agradecer a visita no Mar Azul. E aproveitando também para conhecer o seu blog. Gostei muito. Gostei das imagens, dos poemas, do template. Parabéns!Um abraço e bom fim de semana!

vieira calado disse...

É a nossa condição!
Sempre querendo mais.
Beijinhos.

Scliar disse...

Ah, a poesia já da a resposta para a colocaçao do poster - para que poetas em tempos indigentes?
PAra tudo, não é, minha gente? Bzus, boa semana, ethel

Nilson Barcelli disse...

Excelente poema.
Também gostei da 3ª foto.

Bom fim de semana.

Beijinhos para a Lia e abraços para o Sílvio




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O encontro da Imagem com a Palavra.

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A fotografia interagindo com a poesia...num encontro triunfal.